"Baiano fala Oxente e come Vatapá"
A sala temática fora construída com o objetivo de desenvolver uma conversa direta com os estudantes a respeito da Intolerância Religiosa que permeia a sociedade.
Esta oficina, mediada pelos docentes: Katia Varela, Kelvyn Henrique, Rosiani Peres e Thais Trigo objetiva a compreensão das construções de identidades, a partir da leitura e discussão de pequenos trechos de grandes filósofos e pensadores da questão etnico-racial - denominadamente Frantz Fanon, Lélia Gonzales, Lenira Carvalho e Victória Santa Cruz - houve uma importante discussão baseada no Capítulo 7 do livro "Peles Negras, Máscaras Brancas", de Frantz Fanon visando compreender o conceito de humanidade real do pensador, além de uma análise profunda da questão do racismo estrutural da sociedade contemporânea.
Além de Fanon, houve uma dinâmica de leituras de trechos do livro "A luta que me fez crescer", de Lenira Carvalho e de "Racismo e sexismo na cultura brasileira" de Lélia Gonzales, para discutir sobre a questão da resistência, trabalho doméstico e invisibilidade das pessoas pretas no Brasil a partir, inclusive, de uma comparação entre o período de 1960-70 e os dias de hoje.
Ao final de todas as discussões e conversas, a apresentação do poema musicalizado "Gritaram-me Negra" ressoou pela sala de aula interpretado por estudantes da escola e com um convidado no atabaque!
INTERPRETAÇÃO MUSICALIZADA DE "GRITARAM-ME NEGRA", DE VICTORIA SANTA CRUZ
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